"É mais fácil mobilizar os homens para a guerra que para a paz. Ao longo da história, a Humanidade sempre foi levada a considerar a guerra como o meio mais eficaz de resolução de conflitos, e sempre os que governaram se serviram dos breves intervalos de paz para a preparação das guerras futuras. Mas foi sempre em nome da paz que todas a guerras foram declaradas." José Saramago

terça-feira, 21 de julho de 2009

Da Falta de Vergonha



O Nem paz Nem guerra deixa aqui um pequeno contributo para indecisos ou desiludidos sobre o comportamento dos deputados eleitos nas últimas eleições e suas respectivas faltas às discuções no plenário e ao país que o elegeu.


Pode verificar-se aqui o que cada deputado fez ou tentou fazer pelo país bem como pelo distrito que o elegeu...

É que não esqueçamos, ao contrário da mensagem única que nos querem fazer passar, as Eleições legislativas servem acima de tudo para eleger os deputados da nação e só em seguida se designa um governo...
É altura de tirar confiança a quem não a merece e apostar em quem realmente está no Parlamento, não para se servir, mas para servir Portugal.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Portugal irreal



Ao ligar hoje um telejornal ouvi um estudo que me deixa no minímo estupefacto...
Trata-se de um estudo sobre segurança em que os portugueses foram ouvidos e cujos resultados, para além da estupefacção, me causam alguma preocupação, mas por outro lado me fazem ver claramente que, neste momento, os portugueses vivem num mundo à parte e alheados da realidade. O que é estranho quando esta é tão dura e difícil...

O estudo mostra-nos para começar que um em cada quatro portugueses é a favor da pena de morte, 25% portanto, o que é grave num país que teve uma importância histórica tão grande ao abolir tão abominável crime de Estado.
Uma maioria esmagadora de 62,8% da população quer ser videovigilada. Deve ser o gosto de aparecer em frente às camaras. Inexplicável.
Para concluir mais uma maioria, agora de 60% que gostava de ver a prisão perpétua no nosso quadro legal.

Perante estes dados (que poderiam nem ser assim tão anormais) ficamos a pensar que vivemos num país de alto risco, de grande perigosidade, de medo. Só que curioso o mesmo estudo revela-nos que 85% dos portugueses nunca foi assaltado de forma alguma... Como Portugal também não é um país de grande risco em termos de terrorismo. E nem tem ETAS, nem IRAS, nem qualquer tipo de organização terrorista, isto deixa-me a pensar que o problema nacional é o excesso de televisão, principalmente telelixo, e a falta de acção e visão global.

E eu que já fui assaltado de tantas maneiras e tantas vezes que poderia dizer?
Ocorre-me uma: na noite em que instalaram a videovigilancia no bairro alto passou por mim um grandalhão que em corrida me tira a carteira da mão e continua a fugir não me dando a miníma hipótese de apanhá-lo (era realmente rápido). Dirigi-me à esquadra, contei o que aconteceu, onde aconteceu e no final pedi para encontrarem o homem, ao que me responderam que não dava pois as camaras serviam mais para controlar a entrada e saída de carros...

Por favor deixem-se de Big brothers e façam qualquer coisa. Por exemplo uma viagem...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Este nosso Jardim



Hoje foi dia para espantos neste país.
Alberto João Jardim o maior ditador pós 25 de Abril que Portugal tem tenta agora proíbir, alegando a constituição veja-se, o fim da ideologia comunista, pois diz ele, se o fascismo é proíbido (só na Madeira não é bem assim) à direita então o comunismo deve também ser proíbido à esquerda. Uma questão de igualdade portanto...

Evidentemente e felizmente todos os partidos se demarcaram e condenaram as palavras e tentativas de Alberto João (desconheço até este momento a posição do PP), contudo o PSD ainda não se demarcou e já está a perder muito tempo tal a gravidade das afirmações. Não esqueçamos que muitos estiveram presos, exilados ou foram mesmo mortos para que hoje este papalvo apareça com estas ideias. É urgente conhecer a posição do PSD sobre estas declarações antidemocráticas, fascistas e insultuosas.